Pra conferir ou rever o "making of" da ilustração acima, basta acessar:
https://visaoandf.blogspot.com/2015/09/o-vampiro-do-cinema-mudo.html
Mais do que um filme, tendo jeitão de teatro filmado, por ser dividido em atos. Assim é Nosferatu (Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens), do mesmo país e época de Metrópolis, mas lançado em 1922. Foi dirigido por Friedrich Wilhelm Murnau.
1838. Seria um novo negócio fechado pelo corretor de imóveis
Knock (Alexander Granach), ao oferecer uma casa ao Conde Orlok (Max
Shreck), vindo dos Montes Cárpatos
e disposto a morar na cidade de Wisborg.
Passa a ser um pesadelo em vida pro agente imobiliário
Thomas Hutter (Gustav Von Wangenheim). Por quê? O cliente em questão trata-se
de um... vampiro! E o pior, o conde se sente atraído por Ellen (Greta
Schröder), que é esposa de Hutter e... a tal casa fica perto de onde o casal
mora!!
Segue-se um clima opressor, deste que era para ser (e de certo modo, é) a
primeira adaptação do livro Drácula, do Bram Stoker. Mas, como os herdeiros do
escritor não permitiram uma versão alemã, foi decidido alterar nomes de
personagens e lugares. Não adiantou. Pois, foi exigido que todas as cópias do
filme fossem destruídas.
Felizmente, Nosferatu não virou apenas uma rasa
lembrança. Senão, ninguém (inclusive,
eu) teria assistido e comentado, se praticamente, todos os exemplares
desaparecessem.
Foi deste filme que saíram várias ideias incorporadas a
muitas obras ligadas a vampiros.
Teve uma refilmagem em 1979, a cores, com Klaus Kinski no
papel-título e dirigida por Werner
Herzog. E inspirou A Sombra do Vampiro (2000), um drama (que ainda não vi)
mesclando terror e realidade.
Consegui assisti-lo pelo Youtube, ano passado. Era outro
filme antigo que só via fotos em revistas informativas e encartes.
É assustador como o conde tem o olhar vidrado e hipnótico,
além de seu jeito lento de caminhar. Sem esquecer das tonalidades bizarras.
Fontes: Youtube, 100 Respostas- Edição Especial Vampiros
(Editora Abril, 2010), site Adoro Cinema, Wikipédia (Brasil)